As operadoras Claro e Vivo estão se mobilizando com o intuito de popularizar o Rich Communications Service (RCS). A ferramenta é um novo protocolo de comunicação que se assemelha ao SMS, mas que cultiva características próprias como a cobrança baseada na quantidade de dados consumidos e não por mensagem enviada.
Para difundir o RCS, as operadoras se utilizam de estratégias diferentes. A Claro, por exemplo, adota uma postura mais cautelosa, com monitoramento das métricas para descobrir as melhores utilidades e finalidades, conforme divulgado pelo Mobile Time.
Uma das iniciativas implementadas acerca do RCS foi integrar o canal à busca do Google. Nesse caso, na visão do líder de RCS para go-to-market de negócios da América Latina do Google, Kaio Marin, quanto maior a colaboração entre a empresa e as operadoras, maior o alcance da ferramenta.
Recursos do RCS

Dentre os recursos que são compatíveis a outros aplicativos de mensagem estão o envio de mensagens com mais de 160 caracteres, bem como imagens, vídeos, adesivos, áudios e arquivos. Além disso, o RCS permite criar grupos, ver os usuários digitando e utilizar o Wi-Fi para enviar as mensagens. Como diferencial, o Mobile Time destaca a interoperabilidade promovida para a comunicação de usuários de operadoras distintas, desde que elas tenham aderido ao projeto.
Em contrapartida, o fead de data analytics da Claro, Ageu Dantas, ressaltou que “a penetração no P2P é muito baixa. Além disso, muitas empresas não querem sair do WhatsApp (Android, iOS) e não conhecem muito bem o produto”.
As análises dos especialistas ocorreram durante o RCS World 2024, quando eles sugeriram, além de uma coexistência entre SMS e RCS, uma oportunidade para o novo protocolo ocupar os pontos em que o serviço de mensagem curta não performa bem.