jornada digital da saude

Somente 30% das instituições de saúde têm interoperabilidade no Brasil

2 minutos de leitura

Dado mostra oportunidade de melhoria na jornada digital de saúde



Por Redação em 22/11/2023

A jornada digital da saúde no Brasil mostra números interessantes. Um exemplo é o registro eletrônico das informações de quem é atendido: em todas as regiões, o índice supera os 80% de digitalização. Apesar disso, o processo tem etapas para serem otimizadas, de acordo com o relatório Panorama da Jornada de Saúde no Brasil, produzido pela MV, multinacional brasileira da área de saúde. De acordo com o relatório, o aprimoramento da digitalização é ainda um desafio para hospitais, operadoras e clínicas.

Entre os focos de melhoria estão a virtualização e praticidade de algumas etapas em consultas e exames, que ainda não são plenas na maioria das regiões brasileiras. O documento mostra que cada região demonstra uma maior disponibilidade de ferramentas nos diversos níveis da jornada, desde a consulta de informações até o registro do histórico do paciente.

O Sudeste, por exemplo, lidera tanto em visualização de exames quanto pelo agendamento em websites e aplicativos das instituições de saúde, de acordo com a pesquisa TIC Saúde 2022, promovida pelo Cetic. Na região, 38% dos estabelecimentos possuem agendamentos de consultas e exames por meio destas ferramentas virtuais, seguidos pelo Sul (33%), Nordeste (32%), Centro-Oeste (27%) e Norte (20%).

Quanto à visualização dos resultados dos exames, a região Sul lidera com 33% dos estabelecimentos de saúde disponibilizando a consulta. O Centro-Oeste aparece em segundo lugar (29%), seguido pelo Norte (27%), Sudeste (25%) e Nordeste (22%).

Integração é o desafio

Apesar de 89% dos estabelecimentos de saúde no Brasil possuírem um sistema eletrônico para o registro das informações, existe ainda o desafio da interoperabilidade. O relatório destaca que a integração entre os softwares de entrada até o faturamento é um ponto essencial para um caminho fluido, porém apenas 25% dos estabelecimentos de saúde possuem um sistema com interoperabilidade.

A atualização dos médicos é outra frente de aprimoramento, uma vez que somente 3 em cada dez deles fez algum tipo de curso, treinamento ou capacitação em informática da saúde nos últimos 12 meses. Os profissionais do Sul se destacam, com a média de 61% contra 26% do Sudeste e 18% do Nordeste, para efeito comparativo.



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