Brasil é líder em ataques de malware na América Latina

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Dados acerca dos ataques de malware, que identificam o país na liderança dessa ameça, são do Panorama de Ameaças da Kaspersky



Por Redação em 18/10/2023

Apesar da estabilidade dos ataques de malware na América Latina, com uma queda de 3% entre junho de 2022 e julho de 2023, o Brasil ostenta a liderança nesse tipo de ameaça. A justificativa, segundo Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky, é a cultura da gratuidade no país. De acordo com ele, essa cultura é associada à pirataria e coloca os internautas em perigo.

O combate às ameaças envolve não apenas a conscientização sobre a não abertura de links ou arquivos suspeitos, mas também a necessidade de uma reeducação digital e a adoção de práticas de segurança na rotina das pessoas, na avaliação dos especialistas.

O destaque de 2023 no Panorama de Ameaças da Kaspersky recai sobre o aumento significativo dos ataques de phishing e ameaças bancárias (trojans). Paralelamente, os golpes online revelam que as vítimas buscam alternativas para não pagar por serviços e, inadvertidamente, acabam instalando malware em seus dispositivos.

Alvos vulneráveis dos ataques de malware

E mais: não apenas os usuários comuns, mas também as organizações são alvos do cibercrime. Na lista do estudo estão os alvos mais vulneráveis, com as organizações governamentais (15,49% das tentativas de infecção) puxando a atração dos criminosos. Na sequência, o levantamento aponta o setor agro (11,82%), varejo/atacado (11,55%), indústria (8,57%), educação (6,92%), saúde (5,28%), TI/Telecom (4,55%) e o setor financeiro e de seguros (4,55%).

Ainda de acordo com o relatório da Kaspersky, entre as principais ameaças detectadas em computadores, a pirataria e o adware continuam a ser as protagonistas. Esses programas maliciosos inundam as vítimas com publicidade excessiva e não solicitada. O estudo também identificou ameaças em menor escala, como scripts maliciosos, endereços falsos, arquivos/PDF maliciosos e trojans.

O relatório indica ainda a persistência dos cibercriminosos nas técnicas empregadas: mensagens fraudulentas que direcionam as vítimas para sites falsos, e-mails com anexos maliciosos para infectar dispositivos e infecções durante a navegação.



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