O ano de 2025 será outro período fértil para a IA, na avaliação dos especialistas da IBM. A companhia americana consultou vários de seus técnicos, que apontaram esse tema como central, inclusive a tendência de uma IA supercarregada, local, de código aberto e multimodal. Esse perfil aperfeiçoado deve abrir, inclusive, novas possibilidades para usos empresariais.
Junto com a IA cada vez mais proativa, a IBM destaca a necessidade de questões sobre responsabilidade e controle desses sistemas cada vez mais autônomos. Da mesma forma, os especialistas lembram da necessidade de qualificação dos funcionários em todas as disciplinas e níveis de liderança, para que eles possam desenvolver, usar e supervisionar soluções dos colaboradores e atentar para o uso responsável.
Além de qualificar seus funcionários, as empresas também terão que mudar suas estruturas de pessoal para aproveitar totalmente a nova IA. À medida que os profissionais de IA se tornam mais comuns, as empresas precisarão reavaliar seus processos de trabalho e criar novos tipos de equipes, onde humanos supervisionam grupos de agentes de IA autônomos, como defendeu a reportagem da TechChannel que analisou as previsões.
Uma preocupação será a ‘Shadow AI’, fenômeno que envolve o uso de sistemas e ferramentas de IA sem aprovação formal. Um dos remédios para evitar esse problema é ter políticas em torno do uso de IA e a infraestrutura híbrida certa em vigor. Na avaliação da IBM, são medidas que podem colocar as empresas em uma posição melhor para gerenciar dados confidenciais e uso de aplicativos.
Além da IA, a computação quântica também exigirá consideração para questões de segurança de dados, à medida que as organizações se preparam para ameaças. Um dos recursos para isso é considerar os padrões de criptografia pós-quântica do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST), que são parâmetros para várias normas fora dos Estados Unidos. O relatório completo da IBM, com as tendências, pode ser consultado aqui.