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Embratel mostra que CDN criada para o TSE é à prova de futuro

2 minutos de leitura

Rede de fornecimento de conteúdo da Embratel (agora Claro empresas) em parceria com Amazon atendeu 1,5 milhão de cliques por segundo



Por Redação em 01/03/2023

A primeira rede de fornecimento de conteúdo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou-se a prova de futuro. Contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de 2022, a CDN (da sigla em inglês para Content Delivery Network) foi criada pela Embratel, em parceria com a Amazon Web Services (AWS). De acordo com o site Convergência Digital, o contrato inicial previa um pico de 500 mil cliques por segundo, mas os números foram triplicados, chegando a 1,5 milhão. O case, inclusive, ganhou destaque internacional e foi apresentado no evento re:invente 2022, nos Estados Unidos. 

De acordo com Maria Teresa Lima, diretora-executiva da Embratel para Governo, a empresa também foi responsável pelo desenvolvimento, implantação e suporte dos aplicativos usados durante a eleição. A lista inclui o e-Título, totalmente remodelado depois das reclamações feitas nas eleições anteriores, em 2018, e o Pardal, criado para receber denúncias. 

Além deles, três outros aplicativos: o de resultado, o usado para treinamento e comunicação dos mesários com a justiça eleitoral e o aplicativo de leitura para acessar o resultado de cada urna de votação foram remodelados. 

Mega equipe para mega números

Os desafios não foram poucos na lista de aplicativos e a Embratel movimentou uma equipe com cerca de 200 pessoas durante oito meses. Os números de download dos aplicativos – incluindo as lojas Android e Google – explicam que o empenho foi um sucesso: mais de 39 milhões de downloads. 

Outra medida envolveu o treinamento dos mesários, tendo atingido mais de 1,5 milhão de pessoas que trabalharam nessa função durante as eleições. 

Paulo Cunha, diretor geral para o setor público da AWS no Brasil, destacou ao site Convergência Digital outros resultados da CDN criada para o TSE. Segundo ele, não houve nenhuma falha na nuvem pública em função do aumento de escalabilidade e “a migração do e-Título para a nuvem da AWS levou oito semanas, um prazo que só é factível por ser nuvem”, disse. 



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