varejo figital

“Varejo figital precisa de fãs, não mais de clientes”

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Terceiro episódio da série "Vamos habilitar o próximo nível", da Embratel (agora Claro empresas), discute as novas fronteiras do varejo



Por Redação em 03/03/2023

Parceria Editorial imagem parceria editorial

O varejo está se transformando rapidamente desde o começo da internet, e agora boa parte dele é uma jornada híbrida, com pontos de presença físicos, onde há produtos reais para serem experimentados, combinados com o acesso a recursos digitais, que trazem informações sobre os produtos. Esse é, em resumo, o que se pode chamar de varejo figital (físico + digital), na avaliação de Sílvio Meira, cientista chefe da TDS Company e apresentador da série produzida pela Embratel e o Valor Econômico, “Vamos habilitar o próximo nível”.  

Em seu terceiro episódio, a série traz a avaliação de quem está bastante ligado ao novo cenário, caso de André Fatala, vice-presidente de Tecnologia do Magazine Luiza (Magalu). O executivo destaca que a empresa começou seu marketplace com 50 participantes vendendo produtos (sellers), e hoje a plataforma chega a 220 mil deles. “Uma das belezas do digital é a quantidade que você consegue trabalhar e mudar muito rapidamente algumas das estratégicas”, destaca Fatala. 

Cristiano Moreira, gerente de Produtos da Embratel, destaca outras mudanças trazidas pelo ambiente figital. Para ele, o varejo começa a se acostumar com clientes que entram na loja com o celular na mão e fazem uma interação digital e física em tempo real. Ele avalia que o processo vai avançar ainda mais: “iremos ver uma era de provadores digitais e de pagamentos cognitivos, que é aquele pagamento que você vai fazer sem nenhuma interação. Simplesmente pegando e levando o produto”, explica

Características do varejo figital 

Outro especialista da Embratel, que participa desse terceiro episódio do “Vamos habilitar o próximo nível” é Daniel Feche, gerente de Desenvolvimento de Negócios em Varejo. Segundo ele, “o novo consumidor figital transita tanto no varejo offline quanto no online e descobre novas formas de comprar, pois está cada vez mais conectado”.  

A avaliação do especialista é corroborada por Silvio Meira, que lembra que as plataformas digitais são a principal tecnologia do varejo. “É um conjunto de infraestrutura, serviços e aplicações que tornaram possíveis os marketplaces digitais”, complementa. De acordo com ele, o Brasil tem pelo menos cinco grandes marketplaces digitais, que habilitam pequenos negócios que não têm capacidade de investimento para terem suas próprias lojas digitais competitivas.

Meira ressalta outra característica do varejo figital, que é a análise dos dados de comportamento dos clientes no universo digital. Esse entendimento envolve não só a interação no e-commerce, mas também nas redes sociais. A jornada completa – no físico e digital – vem sendo acompanhada por vários especialistas que dão suporte aos grandes players do mercado de varejo e que funcionam como hubs para outros varejistas menores. “Nós [o varejo figital] precisamos de fãs, não mais de clientes”, conclui Feche, da Embratel.



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