Idosos praticam atividades com um óculos de realidade virtual

Realidade virtual ajuda a desenvolver habilidades em pacientes com Parkinson

2 minutos de leitura

Pacientes com Parkinson utilizam tecnologia para desenvolver equilíbrio e maior controle em um ambiente seguro.



Por Redação em 30/04/2019

Principais destaques:
– Universidade de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveu pesquisa que utiliza realidade virtual em pacientes com Parkinson;
– Projeto tem objetivo de melhorar o equilíbrio de pacientes com a doença e reduzir os riscos de queda;
– Pacientes que participaram dos testes conseguiram apresentar maior equilíbrio e controle em seis semanas.

O setor da saúde tem muito a ganhar com inovações tecnológicas, como citamos neste artigo do Mundo + Tech em que cientistas utilizam Inteligência Artificial para identificar transtornos de saúde mental. Outro projeto que pode destacar ainda mais este cenário é o da Universidade de Utah (Estados Unidos), em que um professor testa o uso de realidade virtual para melhorar o equilíbrio de pacientes com Doença de Parkinson. As informações são do Blog Longevidade: Modo de Usar.

O projeto é liderado pelo professor Kenneth Bo Foreman, diretor do Motion Analysis Core Facility, e tem como um dos objetivos diminuir o risco de quedas de pessoas com Parkinson. Com o experimento, o pesquisador quer ampliar as habilidades desses pacientes em um ambiente totalmente seguro. “O exercício ganha uma outra dimensão porque os participantes apreciam a experiência e […] conseguem superar seus limites sem o medo de cair”, explicou Foreman ao blog.

Como a realidade virtual é usada no projeto?

A equipe do professor Foreman desenvolveu o programa Treadport dentro de um ambiente chamado CAVE (Cave Automatic Virtual Environment). Nele, o paciente com Parkinson sobe em uma esteira e utiliza um par de óculos de realidade virtual semelhante aos disponíveis no mercado. A segurança da pessoa é feita com alças e correias para evitar quedas.

A realidade virtual cria um cenário de espaço aberto com pequenos obstáculos em alguns trechos e o paciente recebe comandos para andar em linha reta, para os lados ou até mesmo correr. Após completar a etapa, uma nova fase pode ser iniciada com um nível maior de dificuldade. Segundo Foreman, as pessoas que participaram dos testes apresentavam um maior equilíbrio e controle para lidar com obstáculos após sessões semanais de meia hora durante um mês e meio.

“Já há muitos ambientes de realidade virtual, mas poucos com projeção no chão e que tenham sido customizados para um grupo específico com problemas de mobilidade”, contou Foreman. Para o experimento, o pesquisador desenvolveu sapatos especiais para recriar a sensação de pisar no terreno acidentado que aparece na tela. “Nossa esperança é de que esse treinamento possa um dia beneficiar o maior número possível de pessoas.”



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