Muito além dos robôs

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A Indústria 4.0 é constituída por uma série de tecnologias que dão às máquinas o poder de tomar decisões praticamente sozinhas.



Por Redação em 24/09/2018

Esqueça a imagem de robôs com aparência humana construindo coisas. A quarta revolução industrial é muito mais do que isso. A Indústria 4.0 é constituída por uma série de tecnologias e sistemas inteligentes que dão às máquinas o poder de analisar grandes quantidades de dados, aprender com eles e tomar decisões praticamente sozinhas. Equipamentos ligados em rede interagem entre si. Protótipos são feitos em impressoras 3D. Salas de Realidade Virtual simulam operações de risco. Com a Internet das Coisas (IoT), máquinas se comunicam, peças são rastreadas, e o controle da fábrica é feito a distância.

O conceito de Indústria 4.0 nasceu na Alemanha. Incentivada pelo governo, em conjunto com universidades, empresas de tecnologia e centros de pesquisa, essa nova indústria tem como base tecnologias digitais que permitem interligar equipamentos a uma rede de transmissão de dados, possibilitando comunicação e interação. Com a cadeia conectada, a produção fica automatizada e autônoma, com máquinas que conversam e geram informações transmitidas em tempo real. Todo o processo é adaptado às necessidades da produção, com menor uso de insumos e maior produtividade.

A customização dos produtos é outra vantagem da indústria 4.0. Se hoje já é possível escolher peças e montar seu carro no site do revendedor, com a produção inteligente essas informações irão diretamente para a linha de montagem, e o carro será entregue mais rapidamente.

Em que estágio está o Brasil nesse caminho para a manufatura avançada? “Estamos no início, e tudo deve ser feito em etapas. Não dá para desligar tudo, jogar os sistemas fora e começar do zero. Precisamos ter plataformas de integração entre diferentes tecnologias”, afirma Eduardo Mario Dias, professor titular e coordenador do Grupo de Automação Elétrica em Sistemas Industriais da Poli-USP.

Como conectividade e integração são conceitos-chave, é importante encontrar um parceiro eclético em termos de tecnologia que possa ajudar as indústrias a avançarem para o modelo 4.0.

A Embratel (agora Claro empresas), por exemplo, tem em seu portfólio soluções convergentes de Telecom e TI, além de desempenhar o papel de integradora, tão importante para que as indústrias tenham seus sistemas tecnológicos integrados. Realiza a integração das soluções que fornece e também entre elas e os sistemas legados da empresa.

Outro ponto fundamental é treinamento de pessoal, já que as indústrias precisam capacitar seus profissionais para supervisionar a produção automatizada.

Publicado em: Folha de São Paulo - 11/09/2018


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