Gartner lista 7 tendências para a cibersegurança em 2022

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A migração para a nuvem, acelerada pela pandemia, trouxe novas preocupações com a proteção de dados e segurança cibernética, trazendo verdadeiros desafios ao mercado



Por Redação em 30/06/2022

Não é novidade para ninguém que a pandemia acelerou a digitalização e trouxe novidades para as organizações, tanto do ponto de vista da realização de atividades quanto da gestão de informações. Mas também trouxe novos riscos, relacionados à cibersegurança.

Além do trabalho remoto, que levou muitos colaboradores a precisarem acessar online as redes da empresa, todas as informações necessárias para a tomada de decisão também passaram a ser armazenadas em nuvem. E isso acabou resultando, em grande parte dos casos, em maior vulnerabilidade.

Hoje, as empresas estão mais distribuídas, justamente por causa do trabalho híbrido, o que representa um verdadeiro desafio para seus gestores. Segundo levantamento do Gartner, as novas ameaças se sofisticaram, fazendo com que a segurança cibernética seja mais importante do que nunca. 

Segundo a consultoria, as avaliações de desempenho dos executivos estarão cada vez mais vinculadas à capacidade de gerenciar riscos cibernéticos. Além disso, quase um terço dos países deverá regular ações de combate ao ransomware nos próximos três anos. Estas são algumas das previsões de segurança cibernética reveladas pelo Gartner no evento Security & Risk Management Summit, realizado em 21 de junho, na Austrália.

O Gartner listou 7 tendências para a cibersegurança, que devem se tornar grandes diferenciais para o sucesso e bom desempenho das empresas. Confira!

1. Ampliação das áreas que precisam ser controladas

As organizações devem olhar para além das abordagens tradicionais de monitoramento, detecção e resposta de segurança, de forma a garantir a proteção de suas operações. Isso porque inovações como aplicativos em nuvem, cadeias de suprimentos digitais complexas, aplicativos de código aberto, entre outras, podem aumentar a vulnerabilidade.

2. Atenção à cadeia digital de suprimentos

O Gartner prevê que até 2025, 45% das organizações em todo o mundo terão sofrido ataques em suas cadeias de suprimentos de software, um aumento de três vezes em relação a 2021. Por isso, é fundamental desde já ampliar os sistemas de proteção e também promover mudanças na cultura organizacional, conscientizando os colaboradores sobre os riscos digitais.

3. Cuidado com identidade digital

Com dados armazenados em nuvem, é preciso ter, cada vez mais, sistemas sofisticados de controle de acesso, de forma que somente pessoas autorizadas consigam entrar na rede e comportamentos considerados suspeitos sejam analisados.

4. Controle de riscos descentralizado

Segundo o Gartner, até 2025, uma função de segurança cibernética única e centralizada não será ágil o suficiente para atender às necessidades das organizações digitais. “Os gestores devem reconceituar sua responsabilidade para capacitar os Conselhos de Administração, CEOs e outros líderes de negócios a tomar suas próprias decisões de risco”, apontou o estudo.

A consultoria aponta que 70% dos CEOs exigirão uma cultura de resiliência organizacional para sobreviver a ameaças decorrentes de crimes cibernéticos, eventos climáticos severos, distúrbios civis e instabilidades políticas, até 2025.

5. Informação compartilhada

A mudança de cultura corporativa, aliada à melhor conscientização sobre os riscos e conhecimento de medidas de proteção será o grande diferencial das empresas para evitarem ataques. É preciso promover novas formas de pensar e incorporar novos comportamentos para garantir estratégias mais seguras de trabalho. 

6. Fornecedores precisam estar alinhados às estratégias de segurança

De nada adianta uma organização investir na mudança de cultura interna e em meios adequados de proteção às novas ameaças se os fornecedores não estão alinhados a este propósito. A preocupação deve fazer parte de toda a cadeia de valor da empresa.

7. Proteção integrada é essencial para a cibersegurança

O Gartner aponta que as empresas precisam investir em uma arquitetura de malha de segurança cibernética (CSMA) para proteger todos os ativos, sejam eles locais, em data centers ou na nuvem. 



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