gastos com ti

Como os data centers e GenAI devem impulsionar os gastos com TI, segundo Gartner

2 minutos de leitura

A consultoria prevê um crescimento de 8% em comparação ao ano passado



Por Redação em 09/05/2024

Uma pesquisa da consultoria Gartner mostrou que os gastos mundiais em TI devem ter um crescimento de 8% em 2024%, quando comparado ao ano passado. Isto representa a quantia de US$ 5,06 trilhões. 

O vice-presidente e analista do Gartner, John-David Lovelock, aponta ainda que os gastos com consultorias externas são maiores do que os gastos com pessoal interno. Isso demonstraria a tendência de atração de talentos por companhias de serviços em TI, diferente de organizações de outros segmentos.

Com a previsão de despesas disponibilizadas pelo estudo, observa-se duas tendências do mercado que estão relacionadas à expansão da tecnologia de inteligência artificial generativa (GenAI): o investimento em data centers e o crescimento em gastos com dispositivos.

Data Centers

gastos com ti
Imagem gerada por inteligência artificial

Com despesa estimada em US$ 260 bilhões, os data centers passam de um crescimento de 4%, em 2023, para 10%, em 2024. De acordo com Lovelock, parte desse salto se deve à continuidade do ciclo de aplicação da GenAI nas empresas.

“Estamos vendo um ciclo de história, planejamento e execução quando se trata da GenAI. Em 2023, as empresas estavam contando a história da GenAI. Agora em 2024, estamos vendo a maioria delas planejando uma eventual execução para 2025”, explicou o executivo.

O vice-presidente das áreas de hyperscale e global cloud enterprise na CommScope, Erick Gronvall, avalia que, apesar do investimento para acomodar as demandas da inteligência artificial generativa, a chegada ao mercado pode ser um desafio ou uma vantagem competitiva, a depender de mão de obra, regulação, sustentabilidade e energia. Em suma, ele aposta na eficiência dos data centers.

Dispositivos se recuperam

A previsão para 2024 se distancia do que os gastos com dispositivos apresentaram em 2023, saindo de uma taxa negativa de 9,1% para uma positiva de 3,6%. Entre os motivos que sustentam essa mudança está a vida útil cada vez menor dos dispositivos, o que demanda uma substituição frequente dos mesmos. Além disso, ao integrar os recursos de GenAI tanto em dispositivos sofisticados quanto em básicos, a mudança se sustenta.



Matérias relacionadas

Profissional de tecnologia colaborando em cibersegurança, segurando tablet com símbolo de cadeado, conceito de cooperação para proteção digital. Estratégia

Cooperação para cibersegurança: do cabo submarino ao modem doméstico

Reguladores buscam articulação de governo, indústria, operadoras, setor privado e sociedade para garantir um ambiente digital mais seguro

Especialista em cibersegurança analisando gráficos digitais de segurança e inteligência artificial em tela de computador moderna. Estratégia

Cibersegurança enfrenta novas ameaças e ainda tem que trabalhar nos fundamentos

Multicloud e agentes de IA ampliam a superfície de ataques, enquanto especialistas reforçam que executar bem o básico e alinhar prioridades faz diferença

Profissionais de saúde analisando dados de tecnologia de Saúde 5.0 que promove a equidade na medicina, com uso de inteligência artificial e inovação no setor Estratégia

Saúde 5.0 promove equidade na medicina

Uso de IA e tecnologias vestíveis amplia o acesso à saúde e fortalece a prevenção

Engenheiro industrial operando em uma fábrica moderna, representando a neoindustrialização brasileira com investimentos em tecnologia 4.0 para o desenvolvimento industrial. Estratégia

Neoindustrialização brasileira passa por investimentos em indústria 4.0

Painel na Futurecom discute como a nova indústria brasileira deve estimular o desenvolvimento tecnológico e capacitação profissional

    Embratel agora é Claro empresas Saiba mais