Impulsionado pela inteligência artificial, o iFood redesenhou sua operação com foco em personalização, eficiência e sustentabilidade. E, hoje, cerca de 30% do resultado financeiro do negócio é impactado por soluções de IA, que vão desde sistemas de recomendação e prevenção a fraudes até ferramentas que auxiliam na gestão de pequenos restaurantes, como conta episódio inédito do Podcast Próximo Nível, conduzido pelo jornalista e influenciador Luiz Gustavo Pacete, em parceria com a Claro empresas.
Tudo começou em 2020, quando o iFood adquiriu duas startups especializadas em inteligência artificial e formou um time centralizado para acelerar a adoção da tecnologia na empresa. Em 2022, já contava com mais de 150 modelos de IA ativos, aplicados em áreas como marketing e experiência do usuário.
Personalização
Para o consumidor, a IA aparece de forma sutil, mas cada pedido no app é fruto de um sistema de personalização que analisa preferências, histórico e contexto para sugerir o prato ideal. No podcast Próximo Nível, Thiago Cardoso, diretor de Dados e Inteligência Artificial do iFood, explica que as pessoas querem experiências únicas, e a IA ajuda a entender e antecipar essas necessidades.
A personalização também chega nos restaurantes parceiros: o iFood desenvolveu assistentes inteligentes que orientam empreendedores sobre como melhorar suas vendas. O sistema identifica, por exemplo, cardápios sem fotos e sugere que o restaurante adicione imagens para aumentar a atratividade.
Governança, cultura e sustentabilidade
Toda aplicação passa por uma plataforma interna que monitora acessos, dados sensíveis e chamadas de API. Cardoso destacou que a transformação mais profunda é cultural e, por isso, a governança digital é ponto-chave. “O maior impacto da IA hoje está na forma como as pessoas trabalham. É uma mudança de mentalidade, todo mundo se vê como desenvolvedor de soluções”, comenta.
Com a popularização dos modelos generativos, a empresa entrou em uma etapa mais distribuída e participativa. Hoje, são mais de mil agentes de IA desenvolvidos por funcionários, que criam soluções para automatizar tarefas do dia a dia. Essa evolução não se limita ao time técnico, de modo que todos os departamentos do iFood desenvolvem inteligência artificial.
As tecnologias também agem para promoção de sustentabilidade e um dos casos emblemáticos é a realização de entregas autônomas com drones em Sergipe, reduzindo o tempo de transporte de 40 minutos em travessias de rio para minutos de voo. Outro método para entregar pedidos com eficiência é o robô autônomo da empresa, chamado de ADA. Com sensores, visão computacional e IA, ele navega sozinho em shoppings, desvia de obstáculos e otimiza o trajeto entre restaurantes e entregadores.
“Essas tecnologias já existem e estão em uso. O desafio agora é regulatório, para encontrar as rotas e os contextos onde elas fazem sentido”, comentou Cardoso. Segundo ele, além da eficiência operacional, essas inovações têm forte impacto socioambiental, reduzindo emissões e ociosidade nas rotas logísticas.
Assista ao episódio completo do podcast Próximo Nível, conduzido por Luiz Gustavo Pacete, para entender detalhes de como o iFood tem usado a inteligência artificial para transformar processos, cultura e sustentabilidade.
                                                    