5G standalone Foto: Adobe Stock/ gerada com IA

Antes do 6G: por que o 5G Standalone ainda deve ser prioridade para o setor

2 minutos de leitura

Especialistas defendem que infraestrutura autônoma deve ser concluída antes da próxima geração para garantir conectividade avançada



Por Redação em 01/08/2025

Construído exclusivamente com tecnologia 5G – sem depender de redes 4G – o 5G Standalone (SA) – ou 5G autônomo – tem potencial para ser desenvolvido e deve ser priorizado antes do avanço para o 6G. Essa é a avaliação do novo diretor da GSMA, Vivek Badrinath. Ele também ressaltou que o 5G SA oferece uma rede configurável e programável.

Dois exemplos do uso avançado do 5G SA vêm da oferta de conexão inteligente da China Unicom. A operadora implementou uma rede em uma siderúrgica na província de Hebei, o que aumentou a eficiência em 18% com o uso de algoritmos de IA para prever falhas em equipamentos. Outro caso é o da China Telecom, que tem investido em redes 5G privadas personalizadas para capacitar indústrias verticais, através de IA.

Para Badrinath, é necessário concluir a atualização para o 5G Standalone, segundo o site Convergência Digital. O executivo reforçou que as operadoras de telecomunicações devem focar no desenvolvimento da quinta geração autônoma porque essa infraestrutura de conectividade avançada é a base para o avanço da inteligência artificial (IA).

IA acelera demanda por redes mais avançadas

Ele também ressaltou que a IA cria mais demanda nas redes e, consequentemente, mais necessidade adicional de 5G. A relação entre as duas tecnologias é simbiótica: as redes das operadoras adotam recursos de IA e, ao mesmo tempo, viabilizam a aplicação da tecnologia. 

O próximo avanço na quinta geração – o que indica que ainda há espaço para inovação nessa área – é o 5G-Advanced ou 5G-A. Nessa vertente, a tecnologia promete menor latência, maior velocidade e inteligência de rede para atender demandas emergentes de conectividade. Segundo o site Tecnoloblog, o 5G-A terá novas funcionalidades que tornam a rede mais robusta e estável.

A primeira experiência desse gênero no mundo também é dos chineses, uma vez que a China Mobile lançou uma rede comercial inédita de 5G-A mundialmente e cuja cobertura já teria chegado a mais de 300 cidades.

No Brasil, operadoras como Claro já testam a tecnologia. Uma vantagem importante: usuários com smartphone compatível com o 5G atual não precisarão trocar de aparelho, pois ele será automaticamente compatível com o 5G-A.



Matérias relacionadas

Da esquerda para a direita: Paula Maia, Maria Teresa Lima, Mauro Periquito, Ellen Gonçalves e Evair Gallardo. Painel Mobilidade Urbana: Infraestrutura, legislação e segurança no Futurecom 2025 Conectividade

Infraestrutura digital deixa de ser gargalo para smart cities

Conectividade abre espaço para cidades inteligentes e uso intensivo de dados no Brasil, que já tem 5G em 1500 cidades

Painel de discussão no evento Futurecom 2025 sobre redes privativas, conectividade B2B e tecnologias de redes para o futuro do setor de telecomunicações. Conectividade

Redes privativas 5G vão de mídias às indústrias e siderurgias

Combinadas com computação de borda, inteligência artificial e rede pública, tecnologia tem ampliado experiências da produção de chocolates à transmissão de futebol

Painel de discussão sobre a expansão da fibra óptica no Brasil no Futurecom 2025, com vários especialistas e painel de monitoramento exibido ao fundo. Conectividade

Fibra óptica tornou a conectividade uma commodity, dizem especialistas

Para crescer no acesso, operadoras devem investir em novos serviços além de telecom, atuando como hub digital

Conectividade IoT e IA em cidades inteligentes promovendo segurança, vigilância e inovação tecnológica com proteção à privacidade. Conectividade

Conectividade e proteção à privacidade habilitam Cidades Inteligentes com IoT e IA

Dispositivos de sensoriamento e automação impactam governança e qualidade de vida urbana, com infraestrutura de alto desempenho e segurança

    Embratel agora é Claro empresas Saiba mais