5G, enfim, habilita o início da Internet das Coisas

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“O 5G é revolucionário porque conecta até um milhão de coisas por km²”, diz o cientista de dados Sílvio Meira



Por Redação em 28/01/2022

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A série Vamos Habilitar o Próximo Nível, produzida pela Embratel em parceria com o jornal Valor, encerra a primeira temporada com um episódio dedicado ao “revolucionário” 5G. O adjetivo destacado, aliás, é usado pelo apresentador da série, o cientista chefe da TDS Company, Silvio Meira, para definir o que o 5G representa para o futuro.

“O 5G é revolucionário porque permite um milhão de coisas conectadas por quilômetro quadrado. Isso, como parte natural do conjunto de protocolos de 5G, significa, basicamente, que a internet das coisas vai começar agora”, diz. Ele define que a grande promessa do 5G é unificar um espectro de tecnologias de acesso à rede, tanto para acesso físico quanto móvel, assim como para o acesso por pessoas a alta velocidade e de coisas a baixa velocidade.

Avanço principalmente para empresas

O avanço vale principalmente para as empresas, uma vez que, se forem usadas todas as soluções propagandeadas para o 5G, uma pessoa encheria um smartphone atualmente de último nível em menos de dois minutos. “Então, não devemos usar as velocidades de início do 5G para uso pessoal”, pontua.

Marcello Miguel, diretor executivo de marketing e negócios da Embratel, avalia que o consumidor final colherá benefícios da velocidade superior e da maior quantidade de pessoas e objetos conectados com o 5G. Mas ele concorda que há muito mais soluções para serem alavancadas nas empresas. “Estamos falando de implementação de inteligência artificial, machine learning, internet das coisas para o agronegócio… Aliás, mais de 70% da colheita da cana-de-açúcar no Brasil já é feita pela internet das coisas atualmente”, completa.

Marcello Miguel lembra que colheitadeiras, tratores e transbordos já se comunicam entre si, através da internet das coisas, para aumentar a produtividade e diminuir o consumo e os custos com diesel. “Com o 5G, todavia, isso se expande e começa-se a gerar uma agricultura descomoditizada, na qual o agricultor não produzirá só o milho, mas sim o milho e os dados atrelados ao milho”, diz.

5g rural

Assim como na agricultura, o 5G deve modificar setores industriais diversos. Um deles é o da saúde, como avalia Magda Novaes, doutora em bioinformática e coordenadora do núcleo de telessaúde da Universidade Federal de Pernambuco. “Não tenho a menor dúvida de que o 5G vai permitir que o que chamamos hoje de tele propedêutica aconteça, de fato”, diz. “Em casa, portanto, faremos uma teleconsulta enquanto alguns dispositivos enviam sinais para o profissional que está atendendo”, exemplifica.

Carros autônomos, cirurgias remotas, menor tempo de resposta na educação à distância e diversas outras aplicações – algumas que nem foram inventadas ainda – completam o rol de possibilidades abertas com o 5G. Além disso, “a internet das coisas, que é a conexão de todos os dispositivos e aplicativos, passa a ser otimizada”, como pontua Fernanda Bomhausen, fundadora da Social Good Brasil e Conselheira de Empresas. “Isso quer dizer que, na mesma hora que estou com o meu celular conectado ao computador, já passei um dado para o aplicativo de saúde, que já está em linha com o aplicativo de tarefas cotidianas, etc.”, destaca.

Não nos restringimos à conectividade, à cobertura. Atuamos nas soluções de nuvem, conteúdo de borda, inteligência artificial, machine learning, IoT mais efetivo e tudo o mais que fizer parte do ecossistema para entregar a melhor solução para o cliente.

Embratel como digital service enabler do 5G

Para Silvio Meira, o 5G tem a virtude de proporcionar que as coisas funcionem de forma simples. “E as coisas só funcionam quando são simples. E funcionam muito melhor quando são extremamente simples”, diz. A geladeira, por exemplo, deve sair de fábrica conectada ao 5G. “Quando eu a ligar na tomada da minha casa, ela instantaneamente olhará de volta para a fábrica e dirá: ‘estou aqui e quero falar com você’. A partir daí, a minha garantia se torna digital e a interação da geladeira com a fábrica passa a ser toda a minha qualidade de serviço”, exemplifica ele.

Marcello Miguel explica que a Embratel se posiciona como digital services enabling, para habilitar todas as soluções dentro da tecnologia-mãe, que é o 5G. “Mas não nos restringimos à conectividade, à cobertura. Atuamos nas soluções de nuvem, conteúdo de borda, inteligência artificial, machine learning, IoT mais efetivo e tudo o mais que fizer parte do ecossistema para entregar a melhor solução para o cliente”, conclui.

Assista ao episódio clicando aqui



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