Por que o trabalho home office exige maior segurança dos dispositivos IoT

Por que o trabalho home office exige maior segurança dos dispositivos IoT?

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Empresas sugerem trabalho home office após aumento do número de casos do novo coronavírus, mas isso exige maior segurança dos dispositivos para evitar invasões.



Por Redação em 09/03/2020

Empresas sugeriram trabalho home office após aumento do número de casos do novo coronavírus, mas isso exige maior segurança dos dispositivos para evitar invasões.

O trabalho home office já é uma realidade em muitas empresas. Porém, com a epidemia do novo coronavírus (COVID-19), a segurança dos dispositivos utilizados remotamente se tornou pauta em muitas organizações.

Como mostra a publicação da SC Magazine, portal britânico especializado em TI, muitas companhias ao redor do globo instruíram os colaboradores a fazer trabalho remoto após o COVID-19 ser confirmado em diversos países. No entanto, o problema é oferecer essa opção sem supervisão ou preparação adequadas para o funcionário.

Após o surto do coronavírus, a plataforma de dados financeiros Sentieo detectou 66 menções a “trabalhar em casa” e “trabalhando em casa” feitas por empresas em fevereiro deste ano. Para se ter uma ideia, no mesmo mês de 2019, essas frases foram citadas apenas quatro vezes.

Outro ponto destacado pela publicação é a crescente adoção de dispositivos IoT nas residências. Isso gera uma maior preocupação porque os colaboradores podem usar a própria internet para trabalhar. Se eles usam uma senha fácil na rede, isso abre brecha para possíveis invasões.

“Mais pessoas provavelmente estão trabalhando em casa após o surto de COVID-19. É o momento de as empresas revisarem os procedimentos de segurança quanto ao acesso remoto nos sistemas internos para proteger todos os terminais (máquinas e servidores) e garantir que a conexão com a rede da empresa é segura”, pontuou David Emm, pesquisador de segurança da Kaspersky, em entrevista ao SC Magazine.

Por que a segurança do trabalho home office é importante?

Pode não parecer, mas o trabalho home office é mais que uma tendência nas empresas. Basta ver o relatório “State of Remote Work da Buffer, empresa de gestão de mídia: 99% dos 2.471 entrevistados que trabalham remotamente querem continuar neste modelo por toda a carreira.

Além disso, 95% desses colaboradores recomendam o trabalho remoto para outros colegas. No entanto, os contrapontos são: conseguir desconectar do expediente (22%), lidar com a solidão (19%), problemas relacionados à colaboração e/ou comunicação (17%) e evitar as distrações em casa (10%).

Como citamos no primeiro tópico do texto, dispositivos IoT estão presentes com mais frequência nos lares das pessoas. Smartphone, vestíveis, smart TV, videogame e notebooks (pessoal ou da empresa) estão conectados à internet residencial.

O problema é que, numa situação de home office, a pessoa geralmente trabalha em uma rede que não é diretamente controlada pela empresa. “É por isso que é essencial as empresas configurarem processos para permitir que a equipe se conecte remotamente à rede da empresa de forma segura”, disse David Emm para a SC Magazine.

Ele argumentou essa preocupação com a segurança em cima de dois dados:

  1. A expectativa de 25 bilhões de conexões IoT até 2025, segundo a consultoria Gartner.
  2. Mais de 25% dos ataques identificados nas empresas irão envolver IoT neste ano, também de acordo com a Gartner.

Como proteger os dispositivos durante o trabalho home office?

Não é novidade que a segurança de dispositivos IoT deve ser prioridade para as empresas. Tanto que ela deve ser planejada desde o início dos projetos. Neste post do Mundo + Tech comentamos sobre como a criptografia pode ajudar nesse desafio.

Então, como proteger a empresa e como garantir a segurança dos dispositivos que serão usados fora do ambiente corporativo? O primeiro ponto, citado na matéria do SC Magazine, é criar uma rede privada virtual (VPN, sigla em inglês).

VPN serve para que funcionários remotos ou no ambiente de trabalho consigam acessar os aplicativos e recursos de uma empresa. Contudo, o envio e recebimento de dados por meio dessa rede privada são codificados, dificultando a interceptação por terceiros.

Mas, caso a empresa não consiga disponibilizar VPN para todas as equipes, é necessário priorizar o acesso. Por exemplo, se um funcionário trabalha na área de marketing, provavelmente ele não precisa utilizar os recursos do RH, limitando o uso de programas apenas para a função dele.

Outra dica é utilizar um gerenciador para criar senhas únicas para cada site ou serviços corporativos. É possível também utilizar programas que escondam o endereço IP, criptografem toda a comunicação entre os recursos da empresa e disparem notificações caso o funcionário passe a ser rastreado por um endereço suspeito.

Garanta a independência digital da sua empresa

Independentemente do seu time trabalhar em esquema home office ou não, todos os dispositivos de Internet das Coisas devem ter protocolos de segurança que vão além de senhas básicas e redes públicas.

Você pode considerar fechar parcerias com empresas como a Embratel (agora Claro empresas), que possui um Centro de Operações de Segurança (SOC). Assim, você terá monitoramento em tempo real de todo o ecossistema corporativo para antever possíveis brechas de segurança e tentativa de invasão.

Quer entender mais como trabalhar a segurança com a sua equipe? Confira este infográfico com dicas que vão ajudar seus colaboradores a evitar ataques.

Principais destaques desta matéria:

  • Diversas empresas no mundo inteiro sugeriram trabalho home office devido ao novo coronavírus.
  • Mas, trabalhar remotamente exige que a companhia tome medidas de segurança para evitar ataques.
  • Criar uma VPN, promover gerenciamento de senha e usar softwares que escondem IP são algumas dicas para um funcionário remoto não ser vítima de um cibercrime.


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