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Execução de serviços movimenta parcerias na área de revendas

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Levantamento mostra que metade das revendas planeja contratar em 2025, mas esbarra na falta de profissionais qualificados



Por Redação em 23/07/2025

A 14ª edição do Censo das Revendas revelou que as empresas de valor agregado (VARs) têm feito acordos importantes ao fechar parcerias com as companhias especializadas no mercado de commodities e de serviços básicos. Focadas em grandes contas, as VARs veem nas revendas de volume um suporte para a falta de mão de obra especializada em serviços.

Cerca de 45% das VARs têm como principais clientes as grandes contas, ou seja, empresas usuárias com mais de 250 colaboradores. Já as revendas de volume ampliaram participação nas pequenas e médias empresas, de acordo com o levantamento realizado pela consultoria IT Data em parceria com a Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação (Abradisti).

IA e cibersegurança impulsionam vendas

área de revendas, IA e cibersegurança
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A dificuldade em contratar mão de obra qualificada foi um dos principais entraves em 2024. Apesar de 43% das revendas ter indicado que contrataria novos profissionais, apenas um quarto delas concretizou o planejamento. Para 2025, 52% planejam ter novos profissionais, porém a meta esbarra na captação de colaboradores com formação além das certificações técnicas.

A escassez de profissionais se soma ao crescimento da demanda por projetos de IA e de cibersegurança. Esses segmentos devem puxar as vendas de hardware e software, beneficiando as revendas e repercutindo também na venda de serviços.

Faturamento sobe e setor atrai novos entrantes

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O faturamento dos canais de tecnologia da informação e de telecomunicações (TIC) cresceu 10,7% em 2024. De acordo com o site TI Inside, as VARs mostraram um desempenho ainda maior, com alta de 14,8% em relação a 2023. Outro segmento positivo foi o de lojas virtuais de TICs, com incremento de 15,2% no período.

A avaliação dos especialistas é de que o cenário em 2024 mostrou recuperação e otimismo, com impacto na expectativa para 2025: sete em cada dez revendas projetam crescimento, com a média de 14,6% de aumento.

A reportagem apontou ainda a continuidade da retomada, com destaque para iniciativas em inteligência artificial, segurança da informação e infraestrutura básica de TIC. Em contrapartida, o segmento governamental não repetiu as compras positivas desde 2022.

O setor privado foi o maior impulsionador do crescimento em 2024, principalmente as áreas de indústria e serviços. Os dados também indicaram renovação: uma em cada cinco lojas virtuais foi criada em 2024 e 12% dos representantes comerciais iniciaram os negócios entre 2024 e o começo de 2025.



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